Aqui eu não sei,oque eu sou ?, oque eu farei ? e por onde eu já andei ? se só se restou pó do que eu não guardei pra mim.
Os meus sonhos viraram pó,os nomes ficaram sós,pobres de nós...
E oque eu sou ?,do que eu restei ?,oque eu já fui ?,talvez dessa areia nos meus bolsos desse pó que eu guarde de tudo que um dia eu já chamei de ''lar'',são tantas as coisas que não vão voltar...
Suor respingado em um velho cartaz de um filme que não foi ao ar,dobrado e guardado no bolso de um palito de um homem que já se calou,que nada mais restou,que a sua luz se apagou e se foscou.
Os meus sonhos viraram pó,os meus planos se tornaram nós,os nomes ficaram completamente sós,pobres de nós...
E eu que me achei tão vulgar,perdido e retido nesse profundo abismo de azar,sei que a sorte aqui jamais haverá nesse atero de livros não lidos ou esquecidos que ninguém vai se lembrar,coisas e pessoas que não vão voltar.
Os meus sonhos viraram pó,os medos,motivos de dó,os meus planos se tornaram nós,os nomes ficaram completamente sós,pobres de nós...
