Tarde carnal 26

Eram mais de uma da tarde, nem sei mais que horas eram mas já era bem tarde mesmo, e eu ainda nem tinha almoçado, estava com os pensamentos presos em você. Olhava foto por foto no seu perfil do Facebook e admirava o tão perfeito formato do seu rosto, seu nariz, e os seus lindos olhos negros que na noite passada reluzia contra a meia luz do pré breu da noite escura na quele anexo. 
Nunca pensei que pessoalmente você seria assim, desse jeito, sua voz era muito aguda e meio roca, em um tom de paz e agressividade, enfim, algo inexplicável saia da sua boca quando você falava e eu me arrepiava por inteiro nesse tom frontal. Gostei do seu cabelo, do seu rosto, seu sorrisinho de criança, nesse ar corria alguma esperança dizendo '' Chance ''.
Nem dormir a noite, pensando que você poderia estar com outro, mas como assim ?, eu tinha de conhecido há poucos momentos e já estava com medo de te ver com outro ?, nossa, muito típico de mim mesmo, só podia ser. Eu sou desse tipo mesmo, desse que se apaixona fácil e se apega muito rápido as pessoas e quando vê já está gostando, já está amando.
Pois é né. No outro dia eu já estava lá né tentando fazer algo para comer, fritei dois ovos e fiz um baião de dois liguei meu ventilador para aliviar o calor, ele demorava duas horas para começar a girar, eu ligava ele quando estava fazendo frio para quando o calor chegasse ele já começava a girar. Quando tinha terminado de comer eu tirei a roupa e fiquei somente de cueca pela casa, eu fiquei lendo a marca dela, '' Black Jack '' no  bege meio creme do tecido de seda bem macio e leve, bem confortável.
Me inclinei me cima do teclado do computador, coloquei as mãos na cabeça, pensava tanto em ti que senti o vento trazer o seu cheio junto com a sua voz que me dizia '' Eu vou ficar ''. Isso era o meu tormento, o dia estava nem tão quente assim, estava meio que temperado, as folhas dançavam levemente ao vento...
De repente ouvi o portão chiar ao se abrir, era você que já estava abrindo a porta, abriu, fechou e depois trancou. Veio ao meu rumo, colocou sua pequena mão macia sobre o meu ombro e passou levemente os dedos finos no meu pescoço, eu jé estava me arrepiando com isso tudo, me puxou por trás e segurou-me pelos peitos com força e depois passava a mão pela minha barriga levantando assim a minha camisa, começou a passar as unhas em mim me amaçando e rasgando com fervor, eu não reagia as ações simplesmente deixe-as acontecer tudo o que tinha que ser, lembre-me de que você já tinha me contado que era virgem mas isso nem importava naquele momento, e assim do nada, senti seu rosto roçando perto do meu pescoço e seus lábios se esfregando em mim, leves mordidas me tocavam no interior, até que ouvi aquela sua voz séria sussurrando no meu ouvido '' Vem... Eu te quero. Vem... Vem... Vem... '', parecia um sonho.
Senti já as nossas respirações afegantes e cansadas assim como cães em um deserto em busca de água, me levante de você me jogou contra a parede me apertando, dessa vez eu não quis estar no comando, quis ser levado e não levar, seus beijos eram quentes de mais e eu nem resistia, já tinha me entregado por inteiro o seu gosto já era inigualável ao de qualquer outra pessoa. Eu não sei porque mas lágrimas escorreram de mim junto com o suor, mas marcas pelo meu corpo já estavam avermelhadas mas parar estava fora de cogitação mesmo que de mim  começasse a minar sangue em vez de suor.
Nos jogamos no chão da sala e logo puxei a coberta que estava no sofá e rolamos sobre o carpete meio frio, os fiapos de lã grudaram em nossas gostas expostas, você já ia tirando as roupas agressivamente e os All Stars voava pela casa, só de meias e roupas intimas nós nos agarramos ali no carpete do chão da sala, até que eu tomei o domínio e subi em cima de você rolava-mus ali, corpo a corpo colados, agrarei-me aos seus cabelos e mordia com ganancia os seus lábios, seus lindos olhos negros se espantaram em me olhar, até comecei a chorar em seus braços pois sabia que logo depois estaria me esquecendo por aí, sentamos abraçados no chão e nos escoramos no sofá, você puxou meu cabelo para o lado e começou a acariciar a minha nuca, passei a mão no seu cabelo e logo e fechei os meus olhos, uma musica tocava em um viaduto da mina cabeça, era '' Submissão'', uma das musicas da banda Máquina.  Os versos tocavam sensualmente na minha cabeça;  '' Eu espero em não cansar é um inferno na cama, eu espero em não cansar é um inferno na cama, inferno na cama,  na cama, é um  inferno na cama, inferno na cama, na cama... ''.  Isso me deixava mais souto naquele momento carnal. Até que as cenas de tudo começaram a piscarem na minha mente, comecei a dançar com leves movimentos nos ombros, pescoço e cabeça até que acordei perto do sofá caio no chão, sem roupa alguma a não ser a cueca bege creme feita de seda, olhei e li '' Black Jack ''.






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